Safra recorde no Paraná depende de chuva em dezembro

Publicado em 01/11/2016 06:16

O ciclo 2016/17 da soja no Paraná será de recordes, pelo menos é no que acreditam os produtores rurais do estado. Nos mais de 2 mil quilômetros percorridos pela Expedição Safra na última semana, o que se viu foram lavouras com crescimento a todo vapor e produtores confiantes de que a safra de verão terá excelentes resultados. Mas, apesar do otimismo, todos mantêm a pulga atrás da orelha ao falar de clima. Com a ocorrência do fenômeno climático La Niña (mesmo que de fraca intensidade), a irregularidade das chuvas deve ser uma constante. E no Paraná há um motivo a mais para se preocupar com isso.

As regiões Norte, Noroeste, Oeste e parte do Sudoeste, que respondem por mais da metade da produção da oleaginosa no estado, apostam firme na segunda safra (na maioria dos casos, de milho). Para que a safrinha (como é conhecida) seja viável, a colheita da soja precisa ser feita entre o fim de janeiro e o início de fevereiro. O resultado dessa realidade: quem pôde plantou o mais cedo possível. Agora, o alerta é para o caso de as previsões de chuvas irregulares se confirmarem. E os produtores, por todas as regiões visitadas pela expedição, demonstram apreensão quanto a esse fator. “Tudo vai se definir entre a última semana de novembro e a última semana de dezembro, porque a gente viu que muitas regiões tiveram uma concentração maior do plantio em poucas semanas. Então o período crítico em relação ao desenvolvimento das plantas acaba se concentrando em poucas semanas e a condição de umidade do solo nessa safra vai ser chave no Paraná”, avalia Thadeu Silva, diretor de inteligência de mercado da INTL FCStone que acompanhou a Expedição Safra.

Leia a notícia na íntegra no site Gazeta do Povo.

Fonte: Gazeta do Povo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção
Rússia pode ter colheita melhor que em 2024, diz banco central Rússia pode ter colheita melhor que em 2024, diz banco central
Mais japoneses estão adotando o arroz estrangeiro, mesmo antes de se tornar um tópico tarifário
Itaú BBA: Produção de amendoim no Brasil mais que dobra em 10 anos
Ibrafe: mercado de Feijão enfrenta desafios significativos nesta semana
Arroz/Cepea: Ritmo de queda de preços desacelera