Na Folha: Preço favorece plantio de feijão e oferta vai crescer em novembro
Após um período de reduzida oferta de feijão e de forte aceleração nos preços, a leguminosa chegará em maior volume para os consumidores a partir da segunda quinzena de novembro.
O preço elevado, que chegou a bater R$ 600 por saca no momento mais crítico da oferta, já está acomodado entre R$ 300 e R$ 350, dependendo do tipo e da qualidade do produto.
Essa a avaliação de Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, de Curitiba. A queda dos preços se deu não tanto pela recuperação de oferta, mas por uma acomodação da demanda aos valores mais elevados do produto.
Um dos efeitos dessa elevação de preços é que os produtores elevaram a área plantada neste verão, o que dá a possibilidade de uma reposição de oferta no final do ano.
Produção maior e a tradicional demanda reduzida de feijão em dezembro farão com que os preços recuem ainda mais para os consumidores, pressionando menos a inflação.
O consumidor, que chegou a pagar R$ 20 pelo quilo de feijão nos supermercados, paga atualmente de R$ 9 a R$ 12, segundo o analista. "Nas próximas semanas, o feijão não tem mais espaço para subir, devido à demanda que recuou, mas também não tem espaço para cair, devido à baixa oferta", diz Brandalizze.
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