Mercado de arroz estabiliza em julho com a pressão do câmbio, dos parcelamentos e pagamento de custeio

Publicado em 02/08/2016 10:05
Alterações no cenário do câmbio, que repercutiu na relação exportação x importação, dificuldades de parcelamento dos débitos por parte dos produtores e o vencimento de parcelas de custeio em agosto, geram nova perspectiva até outubro

A escalada de alta dos preços do arroz em casca iniciada em março/abril por causa da queda na disponibilidade do produto por causa da quebra de safra no Sul do Brasil e a uma confortável posição cambial que dificultava às importações, já é passado. Ao longo de julho o indicador de preços do arroz em casca (58x10) no Rio Grande do Sul Esalq/Senar­RS mantevese na casa dos R$ 50,30 a R$ 50,67, oscilando pouco.

Na semana passada, última de julho, o indicador vinha mostrando uma perda de força nas cotações, mas recuperou­se no último dia útil, sexta­feira, dia 29 de julho, cravando o avanço de 1,2% acumulado no mês, com R$ 50,69 de preçoreferência para a saca de 50 quilos, em casca, no território gaúcho. Pelo câmbio do dia, a saca de arroz corresponde a US$ 15,65.

Há três fatores básicos que determinam esse novo comportamento dos preços e todos eles são externos às escolhas da cadeia produtiva. Em primeiro lugar, está o câmbio. Mesmo que na semana passada um grupo de economistas tenha publicado um estudo dizendo que o Real vem mantendo­se artificialmente mais valorizado sobre o Dólar, em cima da pedra o que vale é o preço do dia. Segundo o estudo, o dólar deveria estar entre R$ 3,60 e R$ 3,70, mas fechou na última sexta­feira, 29 de julho, a R$ 3,25.

Leia a notícia na íntegra no site Planeta Arroz

Fonte: Planeta Arroz

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Arroz: semana agitada com cancelamento das importações, redefinição do programa de opções, plano safra e movimento SOS AGRO RS
Ibrafe: Feijão-carioca com queda de preço durante a semana
Arrozeiros e governo federal alinham estratégias para abastecer mercado nacional
SindArroz-SC leva pleito da valorização do arroz à Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Alesc
Ibrafe: Grandes empacotadores são observados de perto pelo setor