Boletim do Feijão I: Com oferta escassa, negócios podem chegar a R$ 500

Publicado em 03/06/2016 12:52
Feijão Carioca (*Mercado Firme*)
Feijão Preto (*Mercado Firme*) 
Feijão Caupi (*Mercado Firme*)
 
PREGÃO BOLSA DO BRÁS - SP
 
Operando sem mercadoria, já que os preços nas lavouras estão superiores aos praticados na zona cerealista do Brás em SP.
Hoje, praticamente, não tivemos pregão.
 
REFERÊNCIA DE PREÇOS
Brás - SP (Carioca)
 
10 / 10  R$ 460,00 / R$ 470,00
9 / 9,5  R$ 430,00 / R$ 450,00
8 / 8,5  R$ 395,00 / R$ 420,00
 
REFERÊNCIA DE PREÇOS 
Brás - SP (Preto)
 
Extra
R$ 220,00 / R$ 240,00 
Comercial
R$ 200,00 / R$ 215,00
 
MERCADO NA ROÇA (LAVOURA)         
 
Mercado extremamente firme.
 
Pouca oferta nas lavouras, assim como na Bolsa do Brás em SP. Praticamente não temos feijão disponível para ser comercializado, situação que se agravou com as chuvas nos estados do PR e MG (regiões que ainda têm um pouco de feijão para se colher antes dos primeiros lotes de pivô). 
Diante de tudo isso, quem quiser comprar o pouco que se tem de mercadoria de boa qualidade na mão do produtor durante o dia de hoje vai ter que pagar caro. Já há relatos de produtores que tiveram ofertas na casa de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) e não venderam suas mercadorias. Um outro produtor já deixou bem claro que se quiserem levar o feijão dele essa semana, terão que pagar na casa de R$ 500,00 (quinhentos reais).
 
FEIJAO PRETO:
 
Aumenta a pressão para que o feijão preto sofra novas oscilações positivas nos preços, já que o consumo dessa variedade aumentou bastante nos últimos dias, sendo até motivo de uma reportagem pelo programa de tv  "Bom Dia Brasil" nessa manhã.
 
DEPOIMENTO CONSUMIDOR:
 
Ontem recebemos uma mensagem bem interessante de um consumidor final. Em seu relato, ele teoriza que o povo voltou a comer mais arroz com feijão devido à atual crise econômica que o Brasil atravessa. Até então, era barato um lanche a R$ 15,00 (quinze reais) ou uma pizza a R$ 50,00 (cinquenta reais). Porém, agora, diante da dificuldade econômica, a população deixou de lado o supérfluo para se voltar ao consumo das coisas mais básicas. Devido a isso, ele não considera que um quilo de feijão ao preço de R$ 10,00 (dez reais), que alimenta uma família inteira por dias, seja tão caro.
Fonte: Juliano Seabra

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