Instituto defende maior diversificação das variedades de feijão no mercado brasileiro
O brasileiro está “pronto” para consumir outras variedades de feijão, além do tradicional carioca. Mas é preciso aumentar a oferta no mercado e tornar os preços mais acessíveis. Foi o que afirmou o presidente do Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), Marcelo Lüders, em entrevista transmitida pela página oficial da Revista Globo Rural no Facebook.
Sem deixar de lado os benefícios da pesquisa e do desenvolvimento do feijão carioca, Lüders considera que a variedade colocou o Brasil em um “beco sem saída”. Como é tipicamente nacional, quando há escassez interna, não tem de onde importar e quando há um grande excedente, não há mercados para exportar.
“É uma leguminosa com comportamento de verdura, rapidinho tem que vender. Ora penaliza o consumidor, com preços altos, Ora penaliza o produtor. Falta gerenciamento da cadeia produtiva”, diz.
A diversificação das variedades, com maior participação de feijões como o vermelho ou o branco, seria uma maneira de reduzir essa sensibilidade do mercado interno ao carioca. E, na avaliação do presidente do Ibrafe, uma forma de melhorar a comercialização do produto brasileiro.
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