Arrozeiros ampliam foco na cooperação com outros países
Os produtores de arroz do Rio Grande do Sul seguem em busca da internacionalização do grão. Em Gana, na África, na semana passada, o presidente da Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, e o presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Guinter Frantz, foram recebidos pelos ministros da Casa Civil, de Finanças e da Agricultura. Depois de uma semana de tratativas, os representantes do setor voltaram com expectativas positivas para abertura de mercado e fornecimento de assistência técnica para agricultores locais. Em breve, outras regiões devem ser visitadas.
Conforme Dornelles, os ganeses têm um potencial importador de 600 mil toneladas. "Trata-se de um país dependente de alimentos de fora, com uma agricultura muito incipiente de tecnologia e produtores com know-how", conta. Por isso, o acordo alinhavado com as autoridades locais prevê o fornecimento de assistência técnica e extensão rural para o desenvolvimento da agricultura na região. "Consolidando um programa de cooperação técnica, o governo ganês instalará um projeto de desoneração para importação do arroz brasileiro, além de outras facilidades comerciais", afirma Dornelles. O negócio deve ser fechado, se não no decorrer deste ano, em 2017.
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