Chuva em janeiro anima agricultores no Nordeste

Publicado em 01/02/2016 06:31

Janeiro chega ao fim com bons volumes de chuva nas regiões mais secas do Nordeste. Em Alagoas, o agricultor José Carlos Conceição comemora, já que na propriedade as cisternas e caixas d’água estão cheias. Ele conta que até o pé de umbu, fruta típica da região, renasceu e alguns galhos estão floridos e têm frutos.

No sertão de Alagoas, a paisagem está verdinha. Na região choveu em média 128,3 milímetros no mês de janeiro, duas vezes acima do normal. O cenário mudou, mas não foi só isso. Desta vez deu para juntar água para os animais beberem e também para o consumo humano.

A plantação de palma forrageira ainda não tinha levado chuva, mas acabou inundada pela água. As chuvas animaram tanto, que José Carlos até decidiu arriscar plantar feijão de corda e abóbora.

Piauí
Uma ponte metálica vai substituir por 90 dias a que foi derrubada pela correnteza do riacho do aposento, em Batalha, a 154 quilômetros de Teresina. A chuva causou estragos nas estradas, mas na agricultura é o contrário. O agricultor João Batista Honorato andou afastado do campo nos últimos quatro anos por causa da seca, mas agora está de volta. A chuva já superou em 200% a média para os meses de janeiro, que é de 163 milímetros.

Paraíba
O agricultor Paulo Alexandre lida com a terra há 16 anos em Remígio, no agreste da Paraíba. Ele conta que não chovia em janeiro há muito tempo. “Faz quatro anos e quando foi esse ano as chuvas começaram no dia dois de janeiro. Eu fiquei muito animado e preparei logo a terra. Já plantei feijão, fava, carioca tochinha e milho.”

Leia a notícia na íntegra no site G1 - Globo Rural.

Tags:

Fonte: G1 - Globo Rural

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Brasil prevê apoiar produção de 1 mi t de arroz com contratos de opções, diz ministro
Preocupação com gripe aviária leva EUA a conceder US$ 176 milhões à Moderna para desenvolvimento de vacina
Fávaro diz em entrevista que leilão para importar arroz não é mais necessário
Comissão ouve ministro Paulo Pimenta sobre importação de arroz
Cerealistas defendem manutenção da isonomia tributária