Programa de incentivo de comercialização de arroz na Bolsa começa nesta 5ª feira no RS
Uma forma não tão nova assim, mas que ainda precisa deslanchar nas relações comerciais da cadeia produtiva orizícola no Rio Grande do Sul – e portanto no Brasil –, pode estabelecer um novo marco a partir de hoje: a negociação do arroz em casca na Bolsa de Mercadorias.
Com o objetivo de fortalecer este sistema de negociação, garantir a segurança das transações – e dos pagamentos – aos produtores, a transparência e um novo referencial de preços, nasceu o programa Arroz na Bolsa, numa iniciativa do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Ascar/EmaterRS e Banrisul Corretora, além de outras corretoras e produtores. Nesta quintafeira (1/10), a partir das 10h, haverá o primeiro leilão, que servirá apenas como uma espécie de teste para consolidar gradativamente essa forma de comercialização.
O edital de preços de abertura do pregão só foi divulgado no meio da tarde desta quartafeira (30/9), acompanhando os valores referenciais do mercado por região. Os lotes de menor preço estão na região da Campanha, em São Gabriel, na faixa de R$ 38,50, para grão com renda de 69% de inteiros. Ao mesmo tempo, as mais altas cotações são para produto depositado em Arambaré, na Planície Costeira Interna (próximo de Camaquã), partindo de R$ 43,00, com renda de até 70%, mas mais próximo dos grandes polos industriais e do porto de Rio Grande – portanto com menor valor de frete. O edital também trouxe uma novidade quanto aos volumes ofertados. Alguns lotes foram cancelados, e com isso serão 5 mil sacas a menos. No total, o leilão ofertará 60,8 mil sacas de arroz.
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