Trigo no PR promete rebater quebra inicial
Com quebras pontuais que chegam a 75% das lavouras, a colheita dos primeiros campos de trigo assustou no Paraná. Mas, conforme avaliação da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o efeito dessas perdas tende a ser dissipado com o avanço das máquinas.
“Nos 4% da área de trigo que já foram colhidos há 18% de quebra, mas a projeção é que isso se transforme em 2% de quebra ao final da safra”, aponta o agrônomo da entidade, Carlos Hugo Godinho. Nos piores campos, houve quebra de até 75%, o que assustou o setor, um ano depois de uma safra cheia.
O bom desempenho depende diretamente do clima das próximas semanas. Por essa razão, Godinho considera que a colheita ainda tem volume e qualidade relativamente incertos.
“Já é difícil fazer previsões para o trigo. Em uma safra em que tivemos dois meses de chuvas e depois um período longo de tempo seco, fica ainda mais complicado confirmar uma estimativa”, aponta.
Ele se refere a um período intenso de chuvas no mês de julho, que ajudou a reduzir o índice de lavouras em boas condições de 96% para 77% em agosto. Na sequência, o estado sofreu com aproximadamente 20 dias de tempo seco, até o mês passado, com efeito ainda incerto sobre o cereal do pão.
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