Arrozeiros já podem procurar Banco do Brasil para renegociar custeios

Publicado em 25/06/2015 16:41
Federarroz orienta os produtores a se organizem para escolher entre renegociação ou recursos do FEPM para dar liquidez

Os produtores de arroz que querem alongar as parcelas de custeios já podem se dirigir ao Banco do Brasil para renegociar o vencimento dos meses de julho e agosto para novembro e dezembro. Segundo informação já recebida pelo presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, as agências já estão operando com a determinação e instruções de procedimento da medida divulgada no dia 8 de junho.

O dirigente reforça que, além da prorrogação, os arrozeiros podem tomar recursos do Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários Integrantes da Política Geral de Preços Mínimos (FEPM), com juros a 6,5% ao ano até o dia 30 de junho ­ em julho passa para 8,75% ­ dando liquidez para pagar as duas primeiras parcelas. "A indicação da Federarroz é que os produtores se organizem para fazer a escolha certa. O produtor precisa pensar bem antes de fazer a opção em função de seus fluxos de caixa para não gerar problemas futuros, recomenda, acrescentando que os produtores devem ter consciência que as prorrogações aumentam o risco das operações aos bancos e que dificultam aos gerentes de conta para realizar aditivos no momento de introdução de um novo custeio.

Dornelles lembra também que o Banrisul anunciou a prorrogação por 60 dias o pagamento das primeiras parcela do custeio da safra 2014/2015. O presidente da Federarroz salienta que já era prevista esta medida após a iniciativa do Banco do Brasil. "A Federarroz seguirá trabalhando com o objetivo de aumentar estas adesões e que se dê sequência a ações para que o mercado siga uma tendência de recuperação, que vem subindo em níveis tímidos, mas com viés de alta", salienta. Conforme o Indicador Arroz em Casca ESALQ/Bolsa Brasileira de Mercadorias­BM&FBovespa, o preço da saca de 50 quilos vem registrando altas, mesmo que lentas, após o anúncio da medida de renegociação. No dia 8 de junho o valor era de R$ 33,18 e na última segunda­feira, 22 de junho, a saca já estava em R$ 33,71.

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Fonte: Federarroz

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