Arrozeiros contarão com capital de giro para colheita

Publicado em 27/04/2015 11:07
Federarroz negociou com Sicredi Pampa Gaúcho parcelamento dos vencimentos de operação de custeio

Com o objetivo de viabilizar recursos para os produtores de arroz que estão na fase final de colheita e precisam pensar no planejamento da lavoura para a próxima safra, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), viabilizou com o Sicredi Pampa Gaúcho o parcelamento do vencimento da operação de custeio safra 2014/2015. A medida já está em vigor. Os arrozeiros podem procurar as agências, solicitar a prorrogação fazendo o pagamento de 25% do valor devido.

O acerto foi feito pelo presidente da entidade, Henrique Dornelles, após encontro com os diretores da cooperativa de crédito Leandro Gindri de Lima e Rodrigo Favareto, quando trataram sobre a necessidade de recursos para a comercialização do arroz, sobre a forma de pagamento dos custeios da safra 2014/2015 e sobre as dificuldades encontradas no atendimento a demanda de crédito. A expectativa do dirigente da Federarroz é de que a medida seja estendida para as demais regiões de atuação da instituição financeira.

Para Dornelles, a medida chega em um momento que o produtor terá calma para comercializar a safra podendo garantir renda. Destaca a compreensão do Sicredi em entender o momento do setor e viabilizar uma saída para os agricultores terem recursos para sustentar a atividade. "Isso mostra a relevância do setor para o Sicredi. A instituição está cumprindo com sua essência de atender os produtores rurais. Com esta ação está dando suporte para que os agricultores possam melhor programar a venda do produto e possam ter mais renda", observa.

A Federarroz vem construindo soluções com outras entidades financeiras para que os produtores tenham recursos financeiros para sua atividade. Apesar de não ter recursos para custeio antecipado, a entidade já conseguiu alternativas com Banco do Brasil, inclusive com possibilidade de ampliação do limite para compra de insumos, desde comprovada a compra através de pedido ou nota fiscal a ser utilizada na operação normal de custeio. Também já teve a garantia com a Caixa Econômica Federal que, apesar de escassos, os produtores contarão com recursos para operações de comercialização e pré-custeio.

Tags:

Fonte: Federarroz

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Fávaro diz em entrevista que leilão para importar arroz não é mais necessário
Comissão ouve ministro Paulo Pimenta sobre importação de arroz
Cerealistas defendem manutenção da isonomia tributária
Ibrafe: Primeiros a receber o Feijão nota 10 Goiás, Minas Gerais e São Paulo
Arroz/Cepea: Demanda externa sustenta cotações no BR