Inspeção sanitária alcança 87% da carne de frango produzida no Brasil
Mesmo assim, cabe perguntar: qual é a consistência desses dados (não só os do IBGE, mas também os do setor avícola)? Para tentar responder, o AviSite efetuou um confronto entre os números apresentados pelas duas fontes, tomando como base:
- Da parte da avicultura, os dados da APINCO – os únicos disponíveis com habitualidade e em bases mensais – compreendidos por (1) alojamento interno de pintos de corte e (2) projeção da produção de carne de frango [efetuada a partir dos pintos alojados];
- Da parte do IBGE, o número de cabeças abatidas e o peso delas decorrente.
Note-se que as bases de dados de uma e outra instituição são absolutamente distintas entre si. Pois enquanto os números da APINCO partem de levantamentos [da produção de pintos] no mercado e se completam com uma estimativa [da produção de carne de frango], os do IBGE têm bases físicas sólidas: o número de cabeças de frango efetivamente abatidas em estabelecimentos inspecionados e o seu consequente peso.
Isso poderia levar a resultados também distintos entre si. Mas não é o que ocorre, como demonstra a tabela abaixo. Assim, se o número de cabeças abatidas (IBGE) correspondeu a 87% do total de cabeças criadas (APINCO), o peso obtido apresentou idêntico percentual – com diferença de apenas 0,28 ponto percentual em relação ao número de cabeças abatidas.
Os resultados apresentados indicam que as informações de ambas as fontes têm total consistência.
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