Pesquisadores decifram enigma do frango hermafrodita
Publicado em 12/03/2010 11:35
Um estudo sobre as características sexuais das galinhas indica que o sexo das aves é determinado de maneira radicalmente diferente da observada nos mamíferos.
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores avaliaram aves que, literalmente, aparentavam ser “meio macho, meio fêmea” e constataram que praticamente todas as células do corpo – da crista aos dedos dos pés – tinham a sua própria característica sexual. Essa “orientação sexual celular” contrasta totalmente com a situação dos mamíferos, nos quais a identidade sexual é determinada pelos hormônios.
Efeitos práticos da descoberta? Seus autores, que consideram o achado “cientificamente revolucionário”, entendem que ela pode ajudar a descobrir porque o comportamento e a suscetibilidade a doenças é diferente entre machos e fêmeas. Eles também mencionam que o achado pode conduzir a uma substancial melhora da produtividade avícola na medida em que vai permitir a futura identificação das diferenças moleculares das células de machos e fêmeas. Isso, prevêem, pode levar à sexagem dos embriões, antes ou na fase inicial da incubação.
O Dr. Michael Clinton, líder das pesquisas e pesquisador do Roslin Institute da Universidade de Edimburgo (Escócia, Reino Unido) afirma que o achado “muda tudo o que se conhecia até aqui sobre a determinação do sexo nas aves” e abre um novo caminho para as pesquisas.
Os resultados da pesquisa são comentados em “news-letter” do próprio Roslin Institute e em matéria publicada na revista “Nature”.
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores avaliaram aves que, literalmente, aparentavam ser “meio macho, meio fêmea” e constataram que praticamente todas as células do corpo – da crista aos dedos dos pés – tinham a sua própria característica sexual. Essa “orientação sexual celular” contrasta totalmente com a situação dos mamíferos, nos quais a identidade sexual é determinada pelos hormônios.
Efeitos práticos da descoberta? Seus autores, que consideram o achado “cientificamente revolucionário”, entendem que ela pode ajudar a descobrir porque o comportamento e a suscetibilidade a doenças é diferente entre machos e fêmeas. Eles também mencionam que o achado pode conduzir a uma substancial melhora da produtividade avícola na medida em que vai permitir a futura identificação das diferenças moleculares das células de machos e fêmeas. Isso, prevêem, pode levar à sexagem dos embriões, antes ou na fase inicial da incubação.
O Dr. Michael Clinton, líder das pesquisas e pesquisador do Roslin Institute da Universidade de Edimburgo (Escócia, Reino Unido) afirma que o achado “muda tudo o que se conhecia até aqui sobre a determinação do sexo nas aves” e abre um novo caminho para as pesquisas.
Os resultados da pesquisa são comentados em “news-letter” do próprio Roslin Institute e em matéria publicada na revista “Nature”.
Fonte:
Avisite