Suinocultura independente: demanda aquecida e oferta restrita de animais segue elevando os preços
Nesta quinta-feira (4), as principais praças que comercializam suínos na modalidade independente registraram altas nos preços, com as lideranças citando a oferta mais apertada de animais prontos para abate frente a uma demanda aquecida.
Em São Paulo, o mercado teve alta, saindo de R$ 7,47/kg vivo para R$ 7,80/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
"O mercado está firme, bastante procurado, e inclusive alguns frigoríficos tiveram dificuldade de escalas de abate. A demanda é boa, por isso, não há outra forma, senão prevalecer a lei da oferta e demanda", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira
No mercado mineiro, depois de cinco semanas com preço estável em R$ 7,30/kg vivo, agora ficou sem acordo, com preço sugerido em R$ 7,80/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"Mercado segue a trajetória de alta no inicio de julho, antecipada pela firmeza do preço em todo o mês de junho", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal subiu, saindo de R$ 7,00/kg vivo para R$ 7,32/kg vivo.
"Há muita procura e não tem animais o suficiente para atende à demanda. Por isso o mercado está reagindo bem", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
No estado do Paraná, entre os dias 27/06/2024 a 03/07/2024, o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 4,31%, fechando a semana em R$ 7,02/kg vivo.