Suinocultura independente: quinta-feira (17) de estabilidade na maioria das praças que comercializam o animal
A rodada de preços para a suinocultura independente nesta quinta-feira (17) em bolsas de suínos realizadas nas principais praças produtoras do país resultou em estabilidade de preços, na maioria delas. O equilíbrio entre oferta e demanda é pontuado como uma das razões para a falta de alavancas para as cotações.
Em São Paulo, o preço se manteve estável pela terceira semana em R$ R$ 7,73/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), com acordo entre suinocultores e frigoríficos.
No mercado mineiro, o preço ficou estável pela quarta semana consecutiva em R$ 7,30/kg vivo, com acordo entre os frigoríficos e suinocultores, conforme dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"O mercado se mantém dinâmico e comprador. A oferta está equilibrada com a demanda. O resultado é a manutenção dos preços", apontou o consultor de mercado da entidade, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), valor do animal ficou estável 6,67/kg vivo vivo nesta semana.
"O mercado está andando ao redor, mas aumentar o preço, que é bom, não sobe. Agora temos essa abertura de mercado para o México, mas isso não 'refresca' de imediato, já que vai levar um tempo até os embarques começarem, de fato. E tem que abrir também para agroindústrias do Paraná e do Rio Grande do Sul também para escoamento mais efetivo de produto do país", disse o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 10/11/2022 a 16/11/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 3,62%, fechando a semana em R$ 6,47/kg vivo.
"Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,79/kg vivo", informa o reporte.