Receita com as exportações de carne de frango em setembro/22 são 12,4% maiores que em setembro/21

Publicado em 03/10/2022 16:58
Especialista ressalta a qualidade e a acessibilidade da proteína em um cenário de recessão econômica global

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (3), as exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas até o final de setembro (21 dias úteis) superou em 12,4% a receita obtida em setembro do ano passado.

O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, afirma que o grande destaque é que a carne de frango no mercado internacional está efetivamente em alta, e houve uma ampliação do consumo das proteínas mais acessíveis. "A carne de frango acaba funcionando como base da segurança alimentar em vários países. É uma proteína de qualidade que é acessível a boa parte da população, e vai ganhando espaço nessa tendência de recessão econômica que vemos se formando em nível mundial", disse.

A receita obtida com as exportações de carne de frango até o final deste mês de setembro, US$ 753.978,236, superou em 12,4% o montante obtido em setembro de 2021, que foi de US$ 670.695,025. No caso do volume embarcado, as 364.238,553 toneladas são 93,7% do total registrado em setembro do ano passado, quantia de 388.534,438 toneladas.

Em comparação ao mês anterior, os US$ 753.978,236 arrecadados com as exportações de carne de frango em setembro representam 90,7% do total registrado em agosto, US$ 830.765,977. Sobre o volume, as 364.238,553 toneladas embarcadas representam 91,4% do total computado em agosto, montante de 398.599,197.

O faturamento por média diária até este momento do mês do mês foi de US$ 35.903,725, quantia 12,4% maior que o registrado setembro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 9,6%.

No caso das toneladas por média diária, foram 17.344,693, houve recuo de 6,3% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se retração de 5,8%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.450,980 até a quarta semana do mês, é 19,9% superior ao praticado em setembro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa ligeiro aumento de 17,8%.

 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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