Exportação de carne suína termina setembro com aumento no preço médio pago por tonelada
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (03), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada até o final do mês de setembro (21 dias úteis) passando das 94 mil toneladas embarcadas, volume positivo, segundo especialista.
O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, pontua que apesar do desempenho em volume ter sido positivo, ainda é aquém do que foi registrado em setembro do ano passado, quando a China puxava maior quantidade de carne suína.
"O que importa é a alta do preço médio, que tonra a situação mais interessante. Na China, os preços caíram localmente e internacionalmente no primeiro semestre deste ano, e quando subiu novamente na China, globalmente os preços da proteína subiram também. Isso porque a China é dona de metade dessa produção, e ainda assim são dependentes de importação, então eles tem a capacidade de interferir no mercado global", disse.
A receita obtida com as exportações de carne suína até o final deste mês de setembro, US$ 231.069,93, representa 95,4% do montante obtido em setembro de 2021, que foi de US$ 242.098,962. No caso do volume embarcado, as 94.276,509 toneladas são 92,6% do total registrado em setembro do ano passado, quantia de 101.792,951 toneladas.
Em comparação ao mês anterior, os US$ 231.069,94 arrecadados com as exportações de carne suína em setembro representam 91,03% do total registrado em agosto, US$ 253.825,164. Sobre o volume, as 94.276,509 toneladas embarcadas em setembro representam 88,7% do que foi computado em agosto, montante de 106.373,546.
O faturamento por média diária até eo término do mês foi de US$ 11.003,33 quantia 4,6% menor do que setembro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 8,6%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.489,357, houve recuo de 7,4% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se retração de 8,3%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.450,980, é 3,1% superior ao praticado em setembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa ligeira queda de 0,27%.