Exportação de carne suína em agosto supera agosto/21 e julho/22, em "virada" de curso, segundo analista

Publicado em 01/09/2022 16:11
Expansão de vendas para outros países asiáticos, ainda que a China represente a maior fatia do mercado, tem feito a diferença, aponta especialista

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta quinta-feira (1º de setembro), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada até o final de agosto (23 dias úteis) mostraram uma verdadeira virada diante dos resultados obtidos no início de 2022, em agosto do ano passado e em julho deste ano.

O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, pontua que, ainda que a China seja o principal comprador da proteína brasileira, há uma melhor inserção em países como Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã, comprando volumes interessantes.

"Temos um mercado em que o Brasil está conseguindo se recuperar, começamos com um resultado desafiador no começo do ano, e está sendo uma virada boa para o setor, e com o ecxecsso de oferta aqui, há essa necedssidade de expandir o mercado", disse.

A receita obtida com as exportações de carne suína até o encerramento de agosto, US$ 253.825,164, aumentou 29,7% sobre o montante obtido em agosto de 2021, que foi de US$ 195.674,733. No caso do volume embarcado, as 106.373,546 toneladas são 30,6% a mais do que o registrado em agosto do ano passado, quantia de 81.417,673 toneladas.

Em comparação ao mês anterior, os US$ 253.825,164 arrecadados com as exportações de carne suína são 21,2% a mais do que o registrado em julho, US$ 209.307,697. Sobre o volume, as 106.373,546 toneladas embarcadas em agosto cresceram 21% sobre o que foi computado em julho, montante de 87.911,038.

O faturamento por média diária até o final do mês foi de US$ 11.035,876 quantia 24,1% maior do que agosto de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve avanço de 13,4%.

No caso das toneladas por média diária, foram 4.624,936, houve crescimento de 25% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se incremento de 11,8%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.386,168 é 0,7% inferior ao praticado em agosto passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 1,4%.

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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