Mercado de suínos encerra a quinta-feira "morno", com poucas alterações nas cotações
Os preços no mercado de suínos nesta quinta-feira (18) ficaram, na maioria, estáveis. De acordo com análise do Cepea/Esalq, enquanto a média de preços da carne suína registra forte elevação nesta parcial de agosto, as carnes bovina e de frango se desvalorizaram, e esse movimento, por sua vez, tem resultado em perda de competitividade da proteína suinícola frente às concorrentes.
Os preços da carne suína negociada no atacado da Grande São Paulo iniciaram agosto em forte alta, devido às demandas interna e externa aquecidas. No caso da carne de frango, o menor consumo interno, em razão do alto patamar dos preços, e a maior oferta – devido à retração das exportações em julho, em especial das vendas à China – pressionaram as cotações. Para a proteína bovina, a combinação do baixo poder de compra da população e dos preços elevados da carne segue limitando as vendas no mercado interno, enfraquecendo as cotações.
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 141,00/R$ 145,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 10,50/R$ 10,90 o quilo
No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (17), houve aumento de 0,45% em Santa Catarina, chegando a R$ 6,65, e de 0,44% no Paraná, atingindo R$ 6,80/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 7,95/kg), no Rio Grande do Sul (R$ 6,48/kg), e em São Paulo (R$ 7,58/kg).
Nesta quinta-feira (18) os preços da suinocultura independente registraram diferentes comportamentos nas principais praças produtoras do país. Apesar de certa flutuação, segundo o consultor de mercado da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), Alvimar Jalles, isso não significa necessariamente uma alteração de tendência no setor.