Exportação brasileira de carne de frango deve subir 6% em 2022, enquanto de carne suína pode cair até 3%, aponta ABPA

Publicado em 28/07/2022 10:11
No caso da carne suína, especificamente, disponibilidade internaq da proteína em 2022 deve ser 9% maior do que o registrado em 2021

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (28) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações de carne de frango devem aumentar em até 6% em 2022, somada à pequena disponibilidade interna em relação ao ano apssado. Já a carne suína deve ter recuo de cerca de 3% nas exportações este ano, enquanto a disponibilidade da carne em solo brasileiro deve ser 9% maior que 2021.

Sobre a carne de frango, a ABPA projeta que a produção brasileira em 2022 deva chegar à casa das 14,5 milhões de toneladas, um aumento de cerca de 1% em relação ao ano passado. Já para 2023, a previsão é de que a produção da proteína cresça 4,5% no comparativo com 2022, atingindo até 15 milhões de toneladas.

As exportações de carne de frango devem manter ritmo de crescimento semelhante em 2022 e 2023, segundo a entidade. O prospecto para ente ano é aumentar em 6% em relação a 2021, alcançando até 4,9 milhões de toneladas embarcadas, e crescer mais 6% no ano que vem, chegando em até 5,2 milhões de toneladas enviadas ao mercado externo.

Para 2022 a disponibilidade interna de carne de frango deve ter ligeira alta de 0,5%, com projeção máxima de 9,8 milhões de toneladas, o que deve crescer para até 10 milhões de toneladas no ano que vem, avanço de 2%

Em relação ao consumo brasileiro da proteína avícola, 2022 deve se manter estável em comparação a 2021, com marca de até 45,5 quilos per capita/ano. Já para 2023, a prospecção é de avanço de até 2%, chegando em R$ até 46 quilos per capita/ano.

No caso ca carne suína, a projeção para 2022 é de uma produção de até 4,95 milhões de toneladas, o que representa incremento de até 5% em relação a 2021. Ao olhar para 2023, o crescimento deve ser mais modesto, na ordem dos 3%, chegando em até 5,1 milhões de toneladas, estima a ABPA.

Quando se fala em mercado externo, 2022 deve ter uma redução em comparação a 2021 de 3%, fechando o ano com até 1,1 tonelada embarcada. Já para o ano que vem, a previsão para as exportações da proteína sãão mais otimistas, com incremento previsto de até 9%, podendo atingir 1,2 milhão de tonelada exportada.

Nas projeções da ABPA, a China, que já havia aumentado a produção de carne suína em 2021 em 30,7% em relação a 2020, atingindo 47,500 mil toneladas, deve crescer ainda mais em 2022 em 9,1%, fechando o ano com 51.800 mil toneladas.

Em 2022 a disponibilidade interna de carne suína deve ser até 9% maior que no ano passado, fechando o ano com até 3,9 milhões de toneladas no mercado interno. Para o ano que vem, a perspectiva é de pouca variação, alta de 2%, podendo atingir 3,95 milhões de toneladas.

Destaque para o consumo per capita da carne suína, que em 2021 era de 16,7 quilos por pessoa/ano e deve saltar até 8% em 2022, batendo na casa dos 18 quilos per capita/ano. Ainda deve haver ligeiro crescimento de 1,5% em 2023, com consumo de 18,3 quilos por pessoa/ano.

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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