Gripe aviária no hemisfério norte segue dando tração às exportações de carne de frango brasileiras
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (18), as exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas até a terceira semana de julho (11 dias úteis) acumulam bons resultados, com olhares voltados aos casos de influenza aviária no hemisfério norte.
O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, ressalta o impacto da doença nas aves que está afetando países da União Europeia e Estados Unidos, gerando mais espaços para o produto brasileiro.
"É impressionante como a receita está crescendo. A gripe aviária no hemisfério norte é o foco neste momento para as oportunidades para as exportações, e tem inclusive reflexos de embargos de países importadores. Os leves recuos apontados nesta semana em relação à anterior são movimentos normais de emrcado, nada que preocupe o setor", pontua.
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A receita obtida com as exportações de carne de frango até o momento, US$ 466.364,193, representa 69,3% do montante obtido em todo julho de 2021, que foi de US$ 672.639,055. No caso do volume embarcado, as 209.409,735 toneladas são 53,5% do total exportado em julho do ano passado, quantia de 390.982,443 toneladas.
O faturamento por média diária neste mês foi de US$ 42.396,744 quantia 38,7% maior que o registrado julho de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 8,4%.
No caso das toneladas por média diária, foram 19.037,248, houve avanço de 7,1% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se retração de 6%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2227,041 neste julho, é 29,5% superior ao praticado em julho passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 2,6%.