Volume sobe, mas preço pago pela carne suína brasileira na exportação cai

Publicado em 25/04/2022 16:07
Especialista descarta lockdown em Xangai como fator dificultador para a comercialização da proteína, e atribui queda de preço ao excesso de oferta da carne suína produzida localmente na China

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (25), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada até a quarta semana de abril (14 dias úteis), mesmo com aumento no volume embarcado, os preços seguem em queda.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a preocupação é justamente a queda da média de preço, que perpassa a questão dos preços baixos da carne suína produzida localmente na China. 

"Em relação ao lockdown em Xangai, a movimentação está mais lenta, sim, mas as cargas estão entrando. Então acredito que este fator específico não esteja sendo um impedimento", disse.

A receita obtida com as exportações de carne suína por enquanto, US$ 148.787,925, representa 68,47% do montante obtido em todo abril de 2021, que foi de US$ 217.290,846. No caso do volume embarcado, as 67.133,646 toneladas representam 77% em relação ao total exportado em abril do ano passado, quantia de 87.266,271 toneladas.

O faturamento por média diária por enquanto neste mês foi de US$ 10.627,708 quantia 2,2% menor do que abril de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 3,5%.

No caso das toneladas por média diária, foram 4.795,260, houve avanço de 9,9% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se alta de 2,6%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2216,294 neste abril, é 11% inferior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 0,8%.

 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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