Novembro começa com preços menores para a carne suína exportada pelo Brasil

Publicado em 08/11/2021 16:10
Segundo analista, isso mostra que a China, principal comprador da proteína brasileira, está renegociando contratos devido aos baixos preços da carne produzida localmente

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (8), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na primeira semana de novembro registraram diminuição no valor pago por tonelada.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a carne suína brasileira segue na dependência do mercado chinês (atualmente, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, cerca de 70% da proteína exportada tem como destino a China).

"Essa dependência da China não vai terminar tão cedo porque não tem outro player como a China para as compras. A queda no valor pago por tonelada é a China renegociando contratos, e o que nos resta é aguardar esse andamento da recomposição da suinocultura no gigante asiático", disse. 

A receita obtida com as exportações de carne suína nos primeiros três dias úteis de novembro, US$ 41.085,368, representam 21,8% do montante obtido em todo novembro de 2020, que foi de US$ 188.541,236. No caso do volume embarcado, as 18.063,567 toneladas são 23,7% do total exportado em novembro do ano passado, quantia de 76.180,689 toneladas.

O faturamento por média diária por enquanto foi de US$ 13.695,122 quantia 45,27% maior do que novembro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 34,6%.

No caso das toneladas por média diária, foram 6.021,189, houve avanço de 58,08% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se acréscimo de 35,7%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.274,488 em novembro, é 8,10% inferior ao praticado em novembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 0,77%.

Por: Letícia Guiamrães
Fonte: Notícias Agrícolas

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