Em 2021 Brasil retorna ao posto de 2º produtor mundial de carne de frango, aponta USDA

Publicado em 06/09/2021 08:01

Depois de, no biênio 2019/2020, perder o lugar para a China, neste exercício o Brasil retorna à posição de segundo maior produtor mundial de carne de frango, posto que deve manter em 2022 – aponta o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

Para aquele órgão, em 2021 a produção brasileira de carne de frango registra aumento anual de 3,39%, com isso chegando aos 14,350 milhões de toneladas. Já a produção da China tende a recuar cerca de 4% no ano, não passando dos 14 milhões de toneladas.

Por ora, fiquemos com as projeções relativas ao Brasil. Elas sugerem que, a despeito de todas as dificuldades enfrentadas desde 2020 e exacerbadas em 2021, a produção continuará em expansão. O previsto para 2022 é um volume superior a 14,7 milhões de toneladas, 2,5% a mais que o estimado para o corrente exercício.

Embora os volumes apontados sejam mínimos, chama a atenção nas atuais projeções a indicação de que o Brasil importou (2020) e deve importar (2021 e 2022) cerca de 5 mil toneladas de carne de frango. Conforme o USDA, 76% desse volume provêm da Argentina e os restantes 24% do Chile. Entre janeiro e julho essas importações somaram 3 mil toneladas.

No tocante às exportações brasileiras de carne de frango em 2021, o USDA corrigiu em mais de 5% sua projeção anterior (3,850 milhões de toneladas) e agora prevê que os embarques superarão os 4,050 milhões de toneladas. E sugere que, no ano que vem, ocorra aumento de pelo menos 3% em relação ao previsto para este ano, com o que o volume exportado pode aproximar-se dos 4,2 milhões de toneladas.

Neste caso, é sempre oportuno lembrar que as estimativas não incluem as exportações de pés/patas de frango – item que não dispõe de um código específico no sistema brasileiro. Por outro lado, o USDA passou a incluir, a partir deste relatório, as exportações brasileiras de carne de frango salgada, com ajuste retrospectivo nas estatísticas do órgão até 2006.

Sob tal panorama, a disponibilidade interna – estimada em pouco mais de 10 milhões de toneladas em 2020 – irá aumentar perto de 3% em 2021 e pouco mais de 2% em 2022.

Fonte: Avisite

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