Ambiência e manejo adequado são importantes termômetros de bem-estar na suinocultura
Entre as várias definições para o conceito de bem-estar na atividade suinícola, uma dos mais utilizadas é a relação dos animais com o ambiente onde são criados. A harmonia dos animais nos espaços onde vivem e o manejo adequado são norteadoras para alcançar resultados na produtividade. O assunto é abordado em um curso de Formação Profissional Rural do Senar/MS e tema da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (23).
Durante a etapa da maternidade dos suinos, o bem-estar está ligado a diversos fatores, como a temperatura ideal para as fêmeas, que não deve estar muito quente para não afetar o consumo nem reduzir a produção de leite. Já na etapa de pré-abate, o foco está em evitar estresse intenso nos animais, que pode prejudicar a qualidade da carne e, consequentemente, levar a rejeição dos consumidores e redução da lucratividade da agroindústria”, explica o instrutor do Senar/MS, Stephan Alexander.
O termo ‘liberdade’ faz parte da prática aplicada nesta cadeia produtiva, da maternidade à terminação. “Livre de fome, de sede, de desconforto, de estresse, de dor, de doenças e medo. Seguindo esse conceito e as orientações técnicas, além de garantir o bem-estar, o produtor rural poderá aumentar a produtividade do seu negócio. Tratar os animais de forma positiva, aumenta a interação do animal com o tratador, facilitando os manejos diários e melhorando o desempenho da sua atividade”, acrescenta.
De acordo com o especialista, uma forma simples de entender o bem-estar na suinocultura é fazer algumas perguntas: Como o suíno está lidando com o ambiente? Está em harmonia ou lidando com alguma adversidade? Caso o animal consiga superar os desafios do ambiente com facilidade, o bem-estar será satisfatório.
Se ficou interessado na capacitação, basta acessar senarms.org.br ou procurar pelo sindicato rural do seu município. Na matéria de #MercadoAgropecuário você fica por dentro da dinâmica de exportação da proteína por Mato Grosso do Sul.