Exportação de carne suína retoma bom ritmo na terceira semana de maio

Publicado em 24/05/2021 16:01
Segunda semana do mês foi de recuo nos embarques, e analista classifica o movimento de mercado como normal

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (24), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na terceira semana de maio recuperaram o ritmo. A semana anterior havia sido de resultados inferiores em relação à primeira.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o esfriamento do ritmo na semana passada foi um movimento normal após semanas de bons volumes embarcados. Ele explica que a China continua sendo o fator principal para o desempenho da exportaçãod e carne suína brasileira.

"Lembrando que a China continua bem comprada de carne suína. Eles estão com preços baixos no mercado local, com suinocultores vendendo os animais com medo de serem atingidos pela PSA. Entretanto, a China é um país muito pró-ativo no que diz respeito a segurança alimentar, e não deve deixar faltar a proteína preferida da população", disse.

A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 190.641,692, representam 88,5% do montante obtido em todo maio de 2020, que foi de US$ 215.174,482. No caso do volume embarcado, as 72.558,53 toneladas são 80% do total exportado em maio do ano passado, montante de 90.721,481 toneladas. 

O faturamento por média diária na terceira semana de maio foi de US$ 12709,446, quantia 18,13% maior do que maio de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 11,22%.

No caso das toneladas por média diária, foram 4837,235, houve avanço de 6,64% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se aumaento de 11,3%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2627,419 neste mês de maio, é 10,78% superior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 0,06%.

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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