Castrolanda inaugura nova maternidade de suínos
A produção sustentável tem ganhado cada vez mais espaço. E na suinocultura o bem-estar animal é parte fundamental. Compreender as necessidades e manter a qualidade de vida dos animais gera impactos produtivos que podem ser sentidos diretamente pelos produtores.
A partir da Instrução Normativa (IN) 113 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), publicada no final de 2020, o Brasil tem seu primeiro conjunto de normas relacionadas ao bem-estar animal. As orientações estão alinhadas com a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) para a produção de suínos, o que permite o aumento das exportações do setor.
Nesta mesma proposta, a Unidade de Produção de Leitões I (UPL), em Castro, inaugurou na última semana a nova maternidade de suínos. Além disso, foram ampliados os barracões de terminação e reposição. Com a mudança a UPL passa a ter capacidade de 5700 criadeiras.
O Coordenador de Produção da Castrolanda, Euler Kiefer afirma que o destaque é a preocupação com a qualidade. “Manter a qualidade desde o leitão no desmame é nosso objetivo, isso já gera impactos como, menos estresse, diminuição do uso de antibióticos e consequentemente nossa qualidade é superior”. Euler ainda comenta que esta adequação consiste também na melhoria do processo produtivo, exemplo da UPL II, inaugurada em 2019, que foi construída com os mesmos critérios.
Segundo informações da Embrapa Suínos e Aves, as perdas relacionadas ao bem-estar animal chegam 0,15% do produto desembarcado nos frigoríficos. O percentual representa um total de R$ 30 milhões anualmente para o mercado de suínos. Investir no bem-estar animal é sinônimo de produção moderna e isso os benefícios diretamente para as granjas.
“O investimento reflete em toda a cadeia, o produtor que trabalha com os leitões da Castrolanda poderá observar um aumento no peso do alojamento dos animais. Queremos atender a satisfação de nossos cooperados e do consumidor final”, explica Euler.