Ovos de incubação: cinco estados respondem por mais de 81% da produção brasileira
Os dados do IBGE relativos às Unidades Federativas (UFs) brasileiras voltadas à produção de ovos destinados à incubação revelam que em 2020 o rol desses produtores passou a contar com uma UF a menos. Ou seja: com a saída do Distrito Federal, caiu para 15 o número de UFs componentes do grupo.
Desse total, apenas quatro – Pernambuco, Bahia, Piauí e Pará – registraram queda de produção. Porém, cabe aqui a ressalva de que o levantamento abrange somente estabelecimentos com, no mínimo, 10 mil reprodutoras. Assim, as reduções apontadas não refletem, necessariamente, queda na produção, podendo ser o resultado da exclusão de estabelecimentos produtores que fogem ao parâmetro fixado.
Inversamente, o mesmo pode ser aplicado às UFS que aumentaram sua produção e que apresentam variação mais significativa no Tocantins, na Paraíba e no Mato Grosso.
A partir dos números divulgados constata-se que os três estados da Região Sul foram responsáveis por pouco mais da metade (50,8%) dos ovos férteis produzidos no País em 2020.
Por sua vez o Sudeste, que produziu 21,2% do total, está em vias de ser alcançado pelo Centro-Oeste, cuja produção correspondeu a 20,5% do total. Nordeste e Norte responderam por, respectivamente, 5,3% e 0,6%.
Pouco mais de quatro quintos (81%) da produção saíram de apenas cinco UFs. Ou, pela ordem, do Paraná, Goiás, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Goiás e São Paulo mantêm produção praticamente idêntica, como em 2019, e responderam, cada um, por 14,8% da produção brasileira.