Volume e receita cambial da carne de frango por Unidade Federativa nos 10 primeiros meses de 2020

Publicado em 26/11/2020 08:04

Exceto por breve troca de posições entre Amazonas e Pará, permanece inalterado em relação a meses anteriores o rol de unidades federativas brasileiras (UFs) que exportaram carne de frango entre janeiro e outubro de 2020 – vinte e um estados mais o Distrito Federal, mesmo número registrado em 2019.

Mas o que continua chamando a atenção é o fato de – ocorrendo relativa estabilidade no volume total exportado neste ano (os dados da SECEX/ME apontam queda de apenas 1,5%) – persistirem diferenças significativas (para baixo ou para cima) entre algumas dessas UFs. Por exemplo: queda de mais de 26% nos embarques de Santa Catarina, contra um aumento de 62% no Mato Grosso do Sul. Ou, então, incremento de 40% nas exportações do Centro-Oeste e redução de 6% na Região Sul.

É verdade que, no ano passado, houve unidades do Centro-Oeste que paralisaram suas atividades ou deixaram de exportar e que, neste ano, operam a todo vapor. Porém, tudo indica que a maior parte das altas variações observadas decorre da apropriação inadequada de dados em 2019. Ou seja: diversas exportações foram atribuídas ao estado-sede da empresa exportadora e não à UF geradora da exportação.

Isso aceito, conclui-se que apenas os números de 2020 condizem com a realidade, mas não as variações anuais relatadas. Assim, a Região Sul continua respondendo por 80% do total exportado pelo País, aproximadamente a mesma taxa de participação registrada dois anos atrás (em 2019, os dados da SECEX/ME registraram participação próxima de 84%, resultado que, não parece, faz grande diferença).

Até aqui, o Centro-Oeste responde por cerca de 12% do total, enquanto ao Sudeste cabe menos de 8%. Assim, a participação de Norte e Nordeste nas exportações de carne de frango fica resumida a apenas 0,2% do volume exportado pelo Brasil em 2020, até outubro passado.
 

Fonte: AviSite

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