Sexagem de pintos “in ovo” é promessa, também, de empresa holandesa

Publicado em 23/07/2020 08:31

Além de França e Alemanha (cujos governos já baixaram legislação específica a respeito), um terceiro país desenvolve esforços visando ao desenvolvimento de sistema capaz de identificar o sexo do pinto “in ovo”: a Holanda, onde uma startup nascida dentro da Universidade de Leiden já anuncia o próximo lançamento de equipamento capaz de solucionar o problema. E tudo indica estar avançada, pois acaba de receber da União Europeia, apoio financeiro no valor de 2,5 milhões de euros.

À empresa – simplesmente “In Egg” – já não cabe a caracterização de “startup”, pois foi fundada sete anos atrás (2013) pelos então estudantes de Leiden Wouter Bruins (Biologia) e Wil Stutterheim (Ciências Biomédicas). Ao que tudo indica, seguiram os passos de outros pesquisadores, desenvolvendo um marcador que, aplicado ao ovo em incubação, detecta precocemente o sexo do futuro pinto.

Segundo os proprietários da In Egg, o processo adotado é idêntico ao utilizado para a vacinação “in ovo”. Não há maiores detalhes a respeito excetuada a informação de que a identificação ocorre no nono dia de incubação e é obtida em apenas um segundo.

Não há, pois, qualquer comentário acerca de um aspecto fundamental: a capacidade do sistema – que precisa propiciar identificação do sexo em massa, pois – como ressalta o próprio site da In Ovo – anualmente cerca de 6,5 bilhões de pintos machos são sacrificados na produção de poedeiras e de aves reprodutoras.

Para alguns países europeus a disponibilidade comercial de sistemas do gênero tornou-se uma corrida contra o tempo. Principalmente na França e Alemanha, onde a legislação dos dois países já estabeleceu que o sacrifício de machos estará proibido a partir de 1º de janeiro de 2022. Ou seja: a resposta precisa vir em menos de ano e meio.

Fonte: AviSite

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