Leves altas ou estabilidade nos preços marcaram a semana no mercado independente de suínos

Publicado em 12/06/2020 14:12 e atualizado em 12/06/2020 14:42
Expectativa de lideranças do setor é que as próximas semanas continuem trazendo preços sustentados ou até pequenos aumentos para o mercado do suíno vivo

As negociaões no mercado da suinocultura independente nesta semana apresentaram preços estáveis em alguns estados e leves ganhos em outros. As principais lideranças no setor apontam que não deve haver espaço para queda nos valores, com boas perspectivas devido à flexibilização do comércio no Estado de São Paulo.

No Mato Grosso, de acordo com o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Mato Grosso (Acrismat), Itamar Canossa, houve um avanço de cerca de R$ 0,10 no preço do suíno vivo esta semana, chegando a R$ 3,80/kg. 

Para Canossa, a expectativa para as próximas semanas é de, pelo menos, que os preços fiquem estáveis, ou talvez tenha pequenos ganhos. 

Segundo o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, após três semanas com preço estável, nesta semana a negociação teve acréscimo de R$ 0,03, fechando em R$ 4,29/kg do animal vivo. 

Folador afirma que, apesar de a alta não ter sido nos valores esperados, ainda que pequeno, este aumento mostra que não há força para puxar os preços para baixo. Um dos motivos foi a exportação recorde da proteína suína brasileira em maio, passando das 100 milhões de toneladas. 

Em Minas Gerais, o preço do suíno vivo ficou estável em R$ 5,30/kg. Conforme explica o consultor de mercado da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), Alvimar Jalles, a decisão de manter o valor estável foi unânime entre frigoríficos e produtores, com mercado firme e vendas fluindo naturalmente. 

"Na plataforma de dados, também se mantém a diminuição da idade e do peso médio dos animais na granja, e a disponibilidade de animais para vendas está em queda", disse.

Da mesma forma, em Santa Catarina, o preço se manteve estável em R$ 4,60/kg. O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, afirma que os preços no Estado vinham subindo nas últimas semanas, e nesta, mantiveram a estabilidade com cautela.

"Temos muito mercado regional, e o consumo não tem mudado muito. As exportações melhoram a cada dia, e esperamos que o mercado interno também, à medida em que a vida em alguns estados do país vai voltando ao normal".

Após ter ficado sem referência de preços na semana passada por falta de acordo entre produtores e frigoríficos, a bolsa de suínos de São Paulo comercializou acima de 25 mil suínos, preço comercializado de 4,80/kg vivo. 

De acordo com o presidente da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o mercado sinaliza uma alta em relação à semana passada, fundamentado no aumento do volume das exportações, aumento na demanda no mercado interno, motivada pela flexibilização da economia no Estado de São Paulo. Os dois fatotres sinalizam que a curto prazo devemos ter novos realinmhamentos mais agressivos no mercado de suíno vivo e abatido". 

 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Rio Grande do Sul: Secretaria da Agricultura contém foco de doença de Newcastle com agilidade na região de Anta Gorda
Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura volta ainda mais forte
Frango: estabilidade domina as cotações nesta segunda-feira (29)
Estabilidade prevalece nesta segunda-feira (29) para as cotações no mercado de suínos
Perto de julho chegar ao fim, exportações de carne de frango ainda não 'empataram' com os resultados de julho do ano passado
Carne suína exportada até a 4ª semana de julho supera dados de julho do ano passado com tranquilidade