Pela primeira vez, produção global de carne de frango deve ser maior que a de proteína suína

Publicado em 27/05/2020 14:28
De acordo com consultoria, a China deverá ser a responsável pelo aumento na produção de carne de frango em 2020, com avanço de 12,7% no volume em relação a 2019

O relatório sobre o mercado do frango em âmbito global, feito pela Agrinvest Commodities, aponta que, pela primeira vez, a produção mundial de carne de frango deverá ser superior à suína. A estimativa é que o crescimento do produto seja de 1,5%, atingindo as 100,51 milhões de toneladas. 

A China deverá ser o país que vai puxar para cima os números da produção de carne de frango, segundo a consultoria. O país asiático deve atingir as 15,50 milhões de toneladas do produto, avanço de 12,7% em relação ao ano passado. 

O consumo doméstico de carne de frango na China está previsto em 15,85 milhões de toneladas. As importações de carnes de frango devem alcançar 725 mil toneladas, aumento de 25% em relação ao ano passado. As exportações de carne de frango previstas em 375 mil toneladas, queda de 53 mil toneladas ou 12,38%. 

Junto da perspectiva de aumento na produção, a consultoria aponta para o aumento do consumo mundo afora, projetado em 98,49 milhões de toneladas, alta de 1,41% em relação ao ano passado. 

Em relação às exportações, o volume embarcado deve chegar a 11,70 milhões de toneladas, redução de 1,46% em comparação ao ano anterior, sendo os principais países exportadores Brasil, com 3,87 milhões de toneladas por ano, EUA, com 3,31milhões de toneladas/ano, UE, que representa 1,45 milhões de toneladas/ano  e Tailândia, com 0,81 milhões de toneladas anuais exportadas.

O Brasil segue sendo o segundo maior produtor da proteína no mundo, atrás somente dos Estados Unidos. A produção estimada para este ano é de 13,78 mil toneladas, alta de o,66% em relação ao ano passado. 

As importações devem cair em torno de 2,54%, baixando para 9,74 milhões de toneladas.  Os principais países importadores (em milhões de toneladas por ano) são: Japão (1,08), México (0,89), China (0,72), UE (0,68), Emirados Árabes (0,63), Arábia Saudita (0,58) e África do Sul (0,43).

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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