Déficit de carne suína preocupa habitantes de Las Tunas
Está cada vez mais difícil para os habitantes da província de Las Tunas, em Cuba, adquirir carne de porco. Sua presença na rede comercial durante os primeiros meses de 2020 tem sido baixa. Em grande parte, sua venda foi limitada a feiras agrícolas de fim de semana.
Para comprar este produto, os tuneros são obrigados a acordar cedo e a fazer longas filas nos mercados El Tunero e El Mambí. Caso contrário, devemos cair inexoravelmente nas mãos de vendedores ilegais, que impõem a lei da selva com preços exorbitantes, que são cerca de 35 pesos por libra e, se for bife, chega a 50 pesos.
Mailín Utria Ricardo, diretora geral da Meat Company, explicou que os planos para os meses de janeiro e fevereiro são baixos, apenas 35 toneladas são planejadas, quando aqui é habitual colocar de 60 a 80 toneladas por mês na rede comercial.
«Isto é devido à disponibilidade limitada de porcos. Os planos nesses meses representam praticamente 60% dos meses anteriores.
"É uma realidade que estamos apresentando dificuldades dos produtores e até da indústria, dadas as limitações com a disponibilidade de ração e outros alimentos, o que exige maiores esforços e iniciativas dos trabalhadores da Companhia Suína do território", afirmou Utria Ricardo.
Diante dessa realidade, o líder informou que o desenvolvimento de outros produtos a partir da restauração de matérias-primas como farinha, carne moída conhecida como MDM e proteína vegetal é adotado como estratégia.
“O objetivo é aumentar a variedade de croquetes, presunto, hambúrguer e massa picada, que podem ser comprados na rede de mercados ideais.
"Da mesma forma, garantimos todas as produções destinadas ao setor de turismo, os programas prioritários da revolução e a cesta básica padronizada", afirmou Utria Ricardo.
As produções da Meat Company de Las Tunas são patenteadas pelos padrões de segurança estabelecidos pelo Instituto de Nutrição, nos quais são registrados os sortimentos de produção da entidade, com cem por cento dos produtos certificados pelo registro sanitário central.
A entidade foi criada em 1976 pela Resolução 389 do Ministro da Indústria de Alimentos. Da mesma forma, ele é inserido na melhoria dos negócios.