China reporta foco de gripe aviária; 17,8 mil frangos são sacrificados
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) informou hoje que a China comunicou a ocorrência de um foco do vírus da gripe aviária na província de Hunan.
De um total de 7,8 mil aves suscetíveis em vírus em uma granjas, 4,5 mil tiveram casos confirmados. As autoridades determinaram o sacrifício de mais 3,3 mil aves na granja.
Na região da epidemia, 17,8 mil frangos foram sacrificados — o número considera os 3,3 mil da granja em Hunan.
A cepa “H5N1”, identificada pelas autoridades, é de alta patogenicidade.
Na terça-feira, a OIE confirmou o primeiro foco de gripe aviária no Vietnã, e foram sacrificados 3 mil aves; na segunda, um foco foi identificado na Arábia Saudita.
China confirma 3.143 novos casos de infecção pelo novo coronavírus e 73 novas mortes
Beijing, 7 fev (Xinhua) -- As autoridades chinesas de saúde disseram nesta sexta-feira que foram confirmados 3.143 novos casos de infecção pelo coronavírus e 73 mortes na quinta-feira em 31 regiões provinciais e no Corpo de Produção e Construção de Xinjiang.
Dos casos de óbito, 69 aconteceram na Província de Hubei, um na Província de Jilin, um na Província de Henan, um na Província de Guangdong, e um na Província de Hainan, segundo a Comissão Nacional de Saúde.
Outros 4.833 novos casos de suspeita foram relatados no mesmo dia, segundo a comissão.
Ainda na quinta-feira, 962 pacientes entraram em estado grave e 387 receberam alta do hospital após recuperação.
Até o final da quinta-feira, os casos confirmados na parte continental da China chegaram a 31.161, e 636 pessoas morreram em decorrência da doença, informou a comissão.
A entidade acrescentou que 4.821 pacientes permanecem em estado grave e 26.359 pessoas estão com suspeita de infecção pelo vírus.
Ao todo, 1.540 pessoas receberam alta hospitalar após recuperação.
Foram rastreadas 314.028 pessoas que tiveram contato próximo com os pacientes confirmados, e 26.762 delas foram liberadas da observação médica na quinta-feira, com outras 186.045 ainda em observação.
Até o final da quinta-feira, haviam sido confirmados 24 casos na Região Administrativa Especial de Hong Kong, incluindo uma morte, 10 na Região Administrativa Especial de Macau e 16 em Taiwan.
Profissionais de saúde ajudam o primeiro grupo de pacientes infectados pelo novo coronavírus na transferência para o Hospital de Huoshenshan (Montanha do Deus do Fogo) em Wuhan, Província de Hubei, centro da China, em 4 de fevereiro de 2020. (Xinhua/Xiao Yijiu).
Suspender voos não ajuda a conter a epidemia, mas suscita o pânico, diz porta-voz
Beijing, 7 fev (Xinhua) -- A suspensão de voos por alguns países contra as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) não ajudará a conter a epidemia, mas suscitará o pânico entre as pessoas, disse na quinta-feira Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
Hua Chunying fez as observações em uma coletiva de imprensa online quando solicitada a comentar sobre as decisões de alguns países de suspender voos após o surto do novo coronavírus.
Hua disse que desde o início do surto, o governo chinês adotou as mais abrangentes e rigorosas medidas de prevenção e controle, e que estas estão mostrando-se efetivas.
A OMS elogiou as medidas fortes da China e enfatizou várias vezes que desaprova e até se opõe à imposição de restrições de viagens ou comércio à China, referiu Hua. A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) também publicou boletins e incentivou todos os países a seguir as recomendações da OMS.
"Estamos insatisfeitos e nos opomos a alguns países que vão contra as recomendações profissionais da OMS e boletins da OACI, e já apresentamos representações solenes aos mesmos", afirmou.
As ações desses países prejudicaram gravemente a normalidade dos intercâmbios de pessoal, cooperação internacional e a ordem do mercado internacional de transporte aéreo, disse Hua.
A China pede aos países que reflitam cuidadosamente e não se reajam de forma exagerada nem restrinjam os voos operados por companhias aéreas de ambos os lados, mantendo em mente a cooperação e as relações bilaterais, acrescentou Hua.
China pede que empresas retomem operação de maneira ordenada
Beijing, 7 fev (Xinhua) -- As autoridades chinesas pediram na quinta-feira que as empresas fora da Província de Hubei retomem a operação de maneira ordenada, continuando a combater o surto do novo coronavírus.
Isso fornecerá melhor garantia para o trabalho de prevenção e controle e ajudará a manter a ordem econômica e social normal, de acordo com uma reunião de alto nível presidida pelo premiê Li Keqiang, também membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China.
A reunião do grupo dirigente do Comitê Central do PCC sobre a prevenção e o controle do surto do novo coronavírus, liderado por Li, também enfatizou a manutenção de esforços conjuntos de controle de epidemia em Hubei, especialmente em sua capital Wuhan, mais atingida pelo surto.
Uma variedade de medidas deve ser adotada para adicionar leitos hospitalares e equipe médica em Hubei, de acordo com a reunião.
As empresas fora de Hubei são encorajadas a criar formas para tornar os locais de trabalho menos populosos ou permitir que a equipe faça turnos para fazer a produção a todo vapor. A escassez de máquinas, funcionários ou fundos deve ser tratada através de coordenação para colocar toda a cadeia da indústria em operação normal, afirmou.
As escolas devem adiar o início do novo semestre de maneira adequada.
As autoridades ferroviárias e da aviação civil devem adotar medidas para que os passageiros estejam sentados menos densamente durante suas viagens de volta do feriado e evitem o pico de viagens para reduzir os riscos de propagação do vírus, disse.
"Eles devem corrigir imediatamente suas políticas e irregularidades de acordo com as recomendações da OMS e da OACI e tomar ações concretas para apoiar a batalha da China contra a epidemia", disse Hua.