Sistema informatizado inédito vai agilizar certificação de granjas no RS

Publicado em 17/07/2019 13:36

Está quase pronta a nova plataforma digital para certificação sanitária de granjas de aves no Rio Grande do Sul. O programa está sendo desenvolvido pela Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia e Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria através de um convênio com o Fundesa.  O objetivo inicial é agilizar a realização de coleta de material para avaliação sanitária de aves em granjas de reprodutoras, sistema que posteriormente será ampliado para toda a cadeia avícola. Uma reunião entre Fundesa, UFSM e Ministério da Agricultura na Superintendência Federal do Mapa no RS na tarde desta terça-feira (16) definiu os últimos detalhes para finalização da plataforma.
 
A informatização dos processos vai conectar a Inspetoria de Defesa Agropecuária, o responsável técnico das granjas, o laboratório que vai analisar as amostras e o Ministério da Agricultura, permitindo o acompanhamento de todo o processo na tela do computador. Conforme a coordenadora do Programa Nacional de Sanidade Avícola da Superintendência do Mapa no RS, Taís Barnasque, “trata-se de uma iniciativa inédita no Brasil, na qual o desenvolvimento de uma plataforma digital vai permitir que diversos entes possam interagir simultaneamente”. A certificação sanitária é exigência para trânsito de aves e ovos férteis no país, além de ser ponto de partida para a exportação de material genético. 
 
Segundo o presidente do presidente do Fundesa, Rogério Kerber, o convênio vai permitir ainda a ampliação do uso da plataforma, incluindo outros dados e também a gestão de estoque das inspetorias. O coordenador do projeto na UFSM, Alencar Machado, explica que cada entidade - granja, laboratório e serviço veterinário estadual  - coloca sua informação ao longo do processo, desta forma a informação chega mais completa ao Ministério da Agricultura. Tais Barnasque afirma também que a iniciativa vai possibilitar agilidade nas informações, otimização de recursos humanos e, o principal, agregar eficiência à ação de vigilância epidemiológica para salmonelas e microplasmas.

Fonte: Fundesa

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