Sinais de reação na suinocultura
Depois de um ano com preços básicos abaixo de R$ 3,00 por quilo vivo, com a média do ano fechando em R$ 2,92, contra média de R$ 3,14 em 2017, a suinocultura dá sinais de reação neste mês de fevereiro.
Nesta semana a Aurora Alimentos deu um reajuste de dez centavos no quilo do suíno pago aos integrados, elevando a remuneração de R$ 2,90 para R$ 3,00. Esse valor sem contar o bônus pela qualidade de carcaça, chamada de tipificação.
Com o aumento três da quatro maiores agroindústrias de suínos de Santa Catarina estão praticando o preço base de R$ 3,00, a Aurora, BRF e Pamplona. A JBS continua com R$ 2,90. Mas a expectativa é de novos aumentos, segundo o presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, Losivanio de Lorenzi.
- A gente percebe uma procura maior no mercado, pois alguns produtores venderam suínos com peso mais baixo no final do ano passado, houve um aumento de preço também no mercado independente, que passou de R$ 3,50 para R$ 3,80 e há um otimismo com relação à melhora da economia – disse Losivanio.
Outro fator que traz alívio para os produtores é uma queda no custo de produção. No ano passado chegou a ocorrer um aumento consecutivo durante onze meses, fechando o ano com um acréscimo de quase 10% no custo, que passou de quatro reais por quilo. No final do ano houve uma queda e agora está em cerca de R$ 3,80.
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