China diz que não pode descartar novos surtos de gripe suína africana
PEQUIM (Reuters) - O Ministério da Agricultura da China disse nesta quarta-feira que não pode descartar a possibilidade de novos surtos de gripe suína africana, conforme crescem os receios sobre a difusão da doença, que pode ser fatal, no maior suinocultor do mundo.
A pasta disse em comunicado em seu site que não está claro o quanto a doença se espalhou e que há muita incerteza sobre como a situação irá se desenvolver.
A China reportou quatro casos de gripe suína africana em quatro províncias em menos de um mês, o que levou ao abate de 25 mil porcos, destacando o desafio de conter a doença altamente contagiosa.
O vírus está presente e tem se espalhado nos países vizinhos à China há muito tempo, disse o ministério. O risco de transmissão continua grande, segundo a pasta.
A variedade vista nos casos registrados na China é similar à que atingiu a Rússia, a Geórgia e a Estônia na última década, levantando a possibilidade que a transmissão aconteceu a partir da fronteira com a Rússia.
Um representante do Ministério da Agricultura disse a uma radio estatal nesta quarta-feira que o surto teve origem fora da China, mas o governo não disse como o vírus chegou ao país.
(Por Hallie Gu e Josephine Mason)