Brasil vai exportar material genético avícola para o Quênia
O Brasil já pode exportar ovos férteis e pintos de um dia para o Quênia, na África. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu nesta segunda-feira (28) a aprovação do certificado zoosanitário internacional (CZI), pelo serviço veterinário daquele país. Somente, neste ano, é o terceiro país a autorizar a importação de materiais de multiplicação de aves, depois do Taiwan e Marrocos.
As negociações sanitárias com os quenianos foram iniciadas em maio do ano passado, graças a ações de prospecção de mercado realizadas em conjunto pelo Mapa e pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Com a aceitação das propostas dos certificados veterinários, Quênia passa a integrar grupo de cerca de 50 países das Américas, Oriente Médio, África, Europa e Ásia que compram regularmente material genético avícola do Brasil.
Pelos últimos dados da ABPA, referentes a 2016, o Brasil exportou o equivalente a US$ 68,8 milhões de pintos de um dia e US$ 41,7 milhões de ovos férteis.
De acordo com o Departamento de Saúde Animal (DSA), os principais fatores para as sucessivas conquistas de mercados estão ligados principalmente ao reconhecimento internacional da condição sanitária dos plantéis avícolas nacionais, que nunca registraram foco de influenza aviária. Além disso, existe nível de biosseguridade implementado pelos estabelecimentos produtores de genética brasileira e as linhagens avícolas produzidas no Brasil, que garantem produtividade e qualidade nos produtos.