Suíno Vivo: cotações trabalham em estabilidade nas principais praças
Após anotar alta em São Paulo, a cotação do suíno vivo permanece estável nas principais praças do país nesta quinta-feira (04).
O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente a ontem (03), trouxe alta para o Paraná (a mais expressiva, de 1,16%, a R$3,49/kg), Rio Grande do Sul (0,60%, a R$3,36/kg) e São Paulo (1,04%, a R$3,87/kg). As demais praças permaneceram estáveis.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP divulgou uma retrospectiva do mercado de suínos em 2017 e identificou que o setor teve "mais fôlego para pagar as contas no ano passado", já que os custos de produção, puxados pelos preços do milho e da soja, estiveram mais baixos.
Contudo, na ponta compradora, os consumidores foram afetados pela crise econômica e política do país, perdendo poder de compra durante o primeiro semestre. Na segunda metade do ano, a procura voltou a aumentar, sustentando os preços.
Nesta retrospectiva, outros fatores como a operação Carne Fraca, a greve de caminhoneiros em Santa Catarina (SC) e o embargo russo à carne suína foram levados em conta no que diz respeito às exportações, que não atingiram desempenho satisfatório em volume.