Suíno Vivo: semana praticamente estável para as cotações, com exceção de SP
De acordo com análise realizada pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, o mercado do suíno vivo quase não teve variação nas principais praças nesta semana.
A exceção foi a praça de São Paulo, que anotou uma alta de 1,43%, ou R$0,06/kg, e estabeleceu a cotação de R$4,27/kg contra os R44,21/kg da semana anterior.
No indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, todas as praças apresentaram queda, com exceção do Rio Grande do Sul, que se mantém estável a R$3,39/kg. A queda mais expressiva foi observada no Paraná, de -0,54%, a R$3,70/kg.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP avalia que a oferta, por sua vez, caminha ajustada à demanda no estado. Os frigoríficos, prevendo a demanda das festas de final de ano, também já começam a formar estoques.
A expectativa é, portanto, de aquecimento das vendas de carne suína nas próximas semanas. Todos os cortes tradicionais de festas, com destaque para o lombo, têm registrado altas nos preços, como destaca o Cepea.
Exportações
Na primeira e na segunda semana de novembro, o Brasil exportou 18,2 mil toneladas de carne suína "in natura", totalizando US$45,4 milhões.
Este total representa uma queda de -10,8% em quantidade e de -15,1% em valor em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o Rabobank, o país teve um incremento em valor em suas exportações de carne suína de 18% nos primeiros 9 meses do ano. Em quantidade, houve uma queda de 4% devido à queda de importações por parte da China.
Contudo, o Brasil mantém custos de produção bastante favoráveis e este pode ser um ponto chave para que a produção encerre em crescimento no quarto trimestre.