Três províncias da Argentina se unem para estabelecer "barreira sanitária" aos suínos provenientes dos Estados Unidos

Publicado em 01/09/2017 11:27

Em uma reunião realizada na Federação Agrária Argentina (FAA) na cidade de Rosario, Argentina, os ministros da Produção e Agricultura e Pecuária das províncias de Santa Fe, Entre Ríos e Córdoba entraram em acordo sobre estudar a possibilidade de estabelecer uma "barreira sanitária" para impedir que a carne suína dos Estados Unidos ingresse no país, como resultado do acordo do intercâmbio comercial que o presidente Maurício Macri fechou com a administração de Donald Trump.

Depois da reunião, o presidente da FAA, Omar Principe, disse que "a conclusão a qual se chegou é que o impacto da decisão de abrir as importações de suínos vai gerar muita mão de obra e valor agregado nos Estados Unidos".

Com isso, a preocupação gira em torno da defesa do trabalho e da produção do país. Há 40.000 postos de trabalho diretos vinculados à produção de suínos na Argentina e 180 frigoríficos que correm perigo, como apontou o presidente.

Além disso, também há uma preocupação para conservar a sanidade da Argentina, tendo em vista que os Estados Unidos contam com a presença da doença respiratória suína (PRRS).

Outras entidades, como as Confederações Rurais Argentinas (CRA) e a Associação Argentina de Produtores de Suínos (AAPP) também já questionaram a entrada de suínos dos Estados Unidos.

Tradução: Izadora Pimenta

Fonte: La Nación

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