Suíno vivo: Praças registram alta, mas cenário ainda é indefinido
Os preços do suíno vivo iniciaram a semana sem tendência definida. Enquanto em São Paulo e em Santa Catarina, a bolsa de suínos informou alta; no Rio Grande do Sul os suinocultores independentes tiveram mais uma semana de recuo.
Na praça paulista a APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos) relatou reajuste de R$ 1 na média mínima e máxima dos negócios. Os preços anunciados são de R$ 86,00 a R$ 88,00/@ [equivalente a R$ 4,59 a R$ 4,69/kg vivo] nas condições bolsa, posto frigorífico com 21 dias no pagamento.
Como fator positivo tivemos "as notícias provenientes de vários frigoríficos que as vendas no último final de semana foram boas. O escoamento de animais abatidos ocorreu dentro de um cenário interessante pela época", disse a Associação em nota.
Também em Santa Catarina a referência ficou positiva na semana. O quilo do suíno vivo está cotado a R$ 4,30, cinco centavos acima do último fechamento. Para o presidente da ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos) Losivanio Luiz de Lorenzi, "apesar da melhora, o mercado ainda está indefinido"
Seguindo caminho oposto, a bolsa de suínos no Rio Grande do Sul informou baixa de R$ 0,03 por quilo de animal vivo comercializado na média do estado. Para a semana, a referência está em R$ 4,33/kg.
Exportações
Após fechar fevereiro com desempenho abaixo do esperado, as exportações de carne suína 'in natura' iniciaram o mês com bons resultados.
Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, divulgados nesta segunda (6), apontaram que em três dias úteis foram exportados 15,3 mil toneladas. Esse resultado apresenta avanço de 107% em relação ao igual período de fevereiro.
Em receita as vendas externas totalizaram US$ 37,2 milhões.