Como será a produção de aves no futuro?

Publicado em 26/01/2017 10:44

A Cargill Nutrição Animal acompanha a evolução do setor avícola e trabalha para que as populações futuras consumam, cada vez mais, alimentos procedentes de produções sustentáveis e que atendam as preocupações da sociedade. Para o Diretor Global de Contas Estratégicas e Especialista em Aves da Cargill, Dr. Mário Penz, as questões relativas ao bem-estar animal estarão no topo das discussões. “A demanda por frango continuará crescendo, tendo em vista sua qualidade, seu preço e também por se tratar de uma carne que não tem qualquer restrição de consumo, seja cultural ou religioso”, assegura. Do ponto de vista realista, os modelos intensivos de produção continuarão crescendo e somente em algumas regiões, o sistema extensivo continuará participando do mercado produtor.

O profissional espera maior consolidação da indústria e um aumento no número de operações integradas. Além disso, acredita que a utilização de antibióticos promotores de crescimento diminuirá, tanto na indústria destinada à exportação quanto naquela destinada a produção para um mercado local. “Existe demanda para aditivos alternativos. A Cargill está envolvida no desenvolvimento de outras alternativas, para atender esta nova demanda”, ressalta. Desde que a Europa passou a banir os antibióticos promotores de crescimento, a pesquisa avançou significativamente na busca de alternativas e hoje os resultados de produção com ou sem antibióticos são bastante próximos.  

Entretanto, a retirada de antibióticos deve vir acompanhada por uma alta preocupação com a bioseguridade dos planteis e das granjas avícolas. Também, será indispensável que as empresas se preocupem com a nutrição de precisão, diminuindo as margens de segurança nas formulações. “Quando temos maiores margens de segurança, temos mais nutrientes disponíveis para os microrganismos que habitam o intestino e isto compromete a saúde das células intestinais”, comenta. Para que as empresas busquem a nutrição de precisão, terão que investir mais na avaliação da qualidade dos ingredientes das dietas, conhecer melhor seus fornecedores, ter laboratórios qualificados para fazer um acompanhamento imediato e também ter a capacidade de segregar os ingredientes, de acordo com suas características nutricionais. Sem isto, nutrição de precisão não passa de um sonho.  

Fonte: Alfapress Comunicação

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