Suíno vivo: Aquecimento da demanda melhora cotações
O mercado de suínos exibe uma ligeira recuperação nas cotações nesta semana. Após registrar melhora na procura por animais no mercado independente, diversas praças elevaram a referência dos negócios.
Em São Paulo, a bolsa de comercialização de suínos fechou R$ 4,32/kg, alta de 3,85% em relação ao fechamento da semana anterior.
Também no Paraná, a APS (Associação Paranaense de Suinocultores) informou valorização de R$ 0,10 no quilo do animal vivo, terminando cotado a R$ 4/kg.
Já em Minas Gerais, o Mercominas sugeriu a comercialização do quilo do suíno vivo em R$ 4,30. Referencia estável em relação à semana passada.
Na segunda (23), outras praças também relataram avanços nos preços de comercialização. A pesquisa semanal da cotação do suíno, milho e farelo de soja no Rio Grande do Sul, apontou aumento de R$ 0,07 no preço pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor independente, ficando em R$ 3,97.
Segundo informações da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), o valor da saca de 60 quilos do milho baixou para R$ 29,00 (anterior R$ 32,00) e o farelo de soja subiu para R$ 1.130,00 no pagamento à vista (anterior R$ 1.100,00) e para R$ 1.150,00 no pagamento com 30 dias de prazo (anterior R$ 1.120,00).
Do mesmo modo, em Santa Catarina, a ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos) destacou a queda nos preços dos insumos como a 'grande novidade da semana'. “A saca do milho teve uma queda de quase R$ 3 em uma semana. Com um custo menor, o produtor pode deixar os suínos no peso normal de abate, atendendo as exigências do mercado. Essa diminuição de custos traz um ânimo para o setor que já quase não acreditavam na atividade”, diz o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi.