Suíno vivo: Preços fecham estáveis, mas produtores tem alívio nos custos de produção
Os preços encerraram estáveis, nesta quinta-feira (17), no mercado independente de suíno vivo. Mesmo com o enxugamento da oferta, a dificuldade no escoamento da produção vem limitando as altas na matéria prima, que ainda assim, tem projeções são positivas para as próximas semanas.
Em Santa Catarina, apesar da estabilidade em R$ 3,90 o quilo do animal vivo, a ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos) destacou que a expectativa é de que os produtores alcancem o valor de referência nesta semana, já que nos últimos dias as negociações ficaram R$ 0,20 abaixo do esperado.
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Também em Minas Gerais, a Bolsa de Suínos Mercominas manteve o acordo entre representantes dos frigoríficos e produtores e determinou o valor de comercialização do quilo do suíno vivo em R$ 4,20/kg.
"O mercado de suínos em Minas vem operando em estabilidade. As negociações têm fluído bem e os produtores estão conseguindo comercializar toda a sua oferta. Esperamos que o mercado se tornasse aquecido nas próximas semanas, devido às festividades de final de ano", ressalta o presidente da ASEMG, Antonio Ferraz.
Custos de produção
O levantamento da Embrapa Aves e Suínos [ICPSuíno/Embrapa] apontou queda de -1,80% nos custos em outubro na comparação com o mês anterior. A principal queda - de 1,76% - ocorreu no desembolso com a nutrição dos animais.
Apesar dos dados positivos, os custos ainda amargam sérios prejuízos quando comparado ao igual período de 2015 [13,05% mais caro] e, 11,96% maior na relação nos últimos doze meses.
“Há muitos produtores desistindo da atividade. Esperava-se que haveria melhores preços neste último trimestre do ano, mas não ocorreu”, afirma o presidente da Associação Catarinense de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi.