Suínos: Milho importado chega nas granjas de Santa Catarina

Publicado em 08/09/2016 12:23

Já são nove meses de grandes dificuldades na suinocultura catarinense. Um cenário que demora a se reverter neste 2016. Sem tempo ou dinheiro para cruzar os braços e aguardar as boas notícias, é preciso caminhar com as próprias pernas. É assim que os produtores cooperados à Cooperativa Agroindustrial dos Suinocultores Catarinenses fazem para não ver o cenário tão desolador na atividade.

A Equipe de Jornalismo da ACCS/COASC acompanhou a chegada de milho em uma das propriedades catarinenses, no último final de semana. Ao amanhecer o sábado (03/09), duas cargas de milho chegaram à Granja Suruvi, em Concórdia (SC). Juntas as cargas somaram 62.990 mil kg, o suficiente para abastecer a Granja de Material Genético, por apenas 25 dias. “É uma grande alternativa para amenizar a situação da suinocultura, o milho chega por um valor menor  e representa alívio”, destaca o suinocultor cooperado à COASC, Clair Antônio Lusa.

O plantel aqui é grande, são 2,500 mil suínos. Com a crise, provocada pelo alto custo dos insumos, a alterativa é contar com o insumo importado pela COASC. Proveniente do Paraguai, o milho importado, começa a chegar às granjas catarinenses.  Já são 700 mil toneladas adquiridas pela cooperativa, economia que para o produtor representa um valor de 8% a menos em comparação com o mercado aberto. “Uma diferença de R$ 3,00 à R$ 4,00 por saca”, reforça ele.

Assim como esse suinocultor, os associados à cooperativa colhem os frutos de um trabalho que iniciou na ACCS. “A primeira visita que realizados ao Paraguai foi até mesmo antes de implantar a Cooperativa, após a criação da COASC, definitivamente abrimos o caminho para a importação de insumos, com valores vantajosos aos produtores”, descreve o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi.

Novos contratos de importação de milho estão em andamento pela COASC. Para iniciar o trabalho os líderes da COASC visitaram o país vizinho por cinco vezes e com muita dificuldade, vencendo a burocracia e as greves, conseguiram realizar o anseio do suinocultor, que é pagar o necessário pelo insumo tão importante para a alimentação dos animais. Do Paraguai o milho percorre um longo caminho, ao entrar no Brasil, são duas alternativas, ou por meio de balsa ou via terrestre. Mas mesmo com desafios, a compra vale a pena para o associado. “A qualidade é excelente, muito melhor do que o milho vindo dos Estados Brasileiros”, conta o suinocultor. 

Leia a notícia na íntegra no site da ACCS

Fonte: ACCS

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Cotações dos ovos têm queda em abril, retomando patamares do início do ano Cotações dos ovos têm queda em abril, retomando patamares do início do ano
Mercado de suínos com preços em direções diferentes, contrariando expectativas do Dia das Mães Mercado de suínos com preços em direções diferentes, contrariando expectativas do Dia das Mães
Suinocultura independente: mesmo com proximidade com o Dia das Mães, preços não mudam
Exportações de carne de frango mantém estabilidade em abril, com crescimento no acumulado do ano
Suínos/Cepea: Preços pouco se alteram em semana de Dia das Mães
Estabilidade para as cotações no mercado do frango nesta quarta-feira (7)