Suíno Vivo: Cotações devem subir em Santa Catarina, seguindo altas de grande parte das praças de comercialização
Após os reajustes positivos na semana, as cotações para o suíno vivo encerraram estáveis nas principais praças de comercialização nesta quarta-feira (01). Em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul as cotações já apresentaram reação nos preços.
A ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos) apontou que a partir de amanhã as integradoras do estado devem reajustar os preços pagos aos suinocultores, em R$ 0,10. Com isso, a Cooperativa Central Aurora passa a pagar R$ 2,90/kg e a JBS Foods o valor de R$ 2,80/kg.
Com isso, o cenário para os produtores é positivo. "As agroindústrias fazem isso quando o mercado se apresenta promissor", disse o presidente da ACCS, Losivânio de Lorenzi. Já os preços para os suinocultores independentes ainda não foram reajustados nesta semana, seguindo em R$ 3,35/kg de referência.
O analista da Safras & Mercado, Allan Maia, aponta que a recuperação para o mercado é de extrema importância, devido as dificuldades enfrentadas pelo setor nos últimos meses. “Novos reajustes são essenciais para amenizar os custos e trazer rentabilidade para atividade. Apesar das altas registradas ao longo do mês, suinocultores trabalham ainda com margens apertadas e em muitos casos negativas”, explica o analista.
Exportações
Por outro lado, os embarques de maio registraram leve recuo para carne suína in natura, segundo aponta dados da Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em 21 dias úteis, foram embarcados 55,2 mil toneladas, enquanto que em receita o resultado chega a US$ 113,5 milhões.
Com isso, a média diária de maio fechou em 2,6 mil toneladas, que representa um recuo de 0,5% em relação aos embarques de abril. Já em comparação com os resultados de maio de 2015, há um aumento de 29,3%.