Frango Vivo: Perspectiva é de reação nos preços. Em Toledo-PR houve valorização da proteína em 4,55%
Publicado em 13/08/2015 18:20
Os preços para o frango vivo fecharam estáveis nesta quinta-feira (13), na maioria das praças. O último reajuste nas grandes praças ocorreu mês passado em São Paulo e Minas Gerais - regiões que melhor comercializam a proteína. No estado mineiro e paulista, o vivo permanece sendo negociado a R$ 2,70/kg.
Já na região de Toledo (PR), o frango vivo sofreu um reajuste significativo no dia de hoje. A proteína que girava em torno de R$ 2,20, está sendo cotada a R$ 2,30, com uma variação positiva de 4,55%.
Diante disso, a perspectiva é de reação para o mercado do frango vivo. Com aproximação da segunda quinzena do mês, típica de estabilidade nos preços, o cenário segue diferente. Em Cascavel, também no Paraná, o frango vivo valorizou 1,44% e passou a ser comercializado a R$ 2,11.
Gripe aviária
Assim como o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai não registraram focos da enfermidade em seu território. No mundo, todos os grandes produtores já tiveram confirmados casos da doença. Nos Estados Unidos, por exemplo, a crise sanitária se alastrou por quinze estados, causando prejuízos de centenas de milhões de dólares e o abate de mais de 48 milhões de aves. Dentre os países afetados estão, China, México, Japão, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Indonésia.
Diante desse cenário, Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA - Associação Brasileira de Proteína Animal, participou ontem (12), na Argentina, de um encontro com representantes do governo e de indústrias e de associações de países do Mercosul produtores de carne de frango e de ovos com o intuito de promover ações preventivas à ocorrência de Influenza Aviária no território Sul Americano.
Segundo dados da Aveworld, a estratégia conta com iniciativas dentro e fora do setor, envolvendo ferramentas de comunicação, aprimoramento de ações e protocolos quanto aos procedimentos nas unidades produtivas, levantamento de informações para o Ministério da Agricultura (MAPA), entre outros.
Por: Nandra Bites
Fonte:
Notícias Agrícolas