Frango inteiro é quem puxa para baixo as exportações da avicultura de corte
Uma das máximas da economia indica que produtos com menor valor agregado (ou seja, mais baratos) são os que ganham maior espaço nos momentos de crise financeira. Como, sob esse aspecto, o mundo (não apenas o Brasil) caminha tropegamente, seria de supor que, entre os itens de carne de frango exportados pelo País, o frango inteiro ampliaria mercados, visto ser o de menor custo. Mas não está sendo bem assim. Aliás, muito pelo contrário.
Analisando-se as exportações brasileiras de carne de frango dos últimos 12 meses, constata-se que o item que vem puxando para baixo os resultados do período é exatamente, o frango inteiro. Porque é o único a apresentar, a um só tempo, redução de volume e de preço.
Explicando, os outros três itens (cortes, industrializados e carne salgada) ou apresentaram redução de volume ou de preço médio. Já o frango inteiro perde nos dois quesitos e, portanto, também na receita cambial.
Não só isso. Pois enquanto as perdas apresentadas pelos outros três itens são pouco significativas, as do frango inteiro são bastante sensíveis.
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