Argentina e Brasil devem levantar barreiras ao comércio bilateral favorecendo setor suinícola

Publicado em 16/05/2012 10:40
A disposição do Brasil em adiquirir produtos da  Argentina deve colocar fim às barreiras de importação da carne suína brasileira. Foi o que garantiu o ministro de Comércio Exterior da Argentina, Guillermo Moreno em reunião com autoridades brasileiras nesta terça-feira, 15.

As autoridades brasileiras acenaram aos argentinos que há "plena disposição" do governo Dilma Rousseff, segundo um ministro, em ampliar o consumo de bens exportados pelo vizinho.

Entre esses produtos foram destacados os farmacêuticos, cítricos e uvas-passas - hoje "retidos" nos órgãos de controle do governo, como a Anvisa, além da recente imposição de licenças não automáticas (que ampliam o rigor na verificação dos produtos importados) a esses produtos.

Esse compromisso do Brasil em ampliar as importações, porém, só ocorrerá se, antes, os argentinos retirarem as barreiras da carne suína. O gesto dos líderes argentinos presentes ontem no Itamaraty foi muito bem recebido pelo governo brasileiro.

"É fundamental para a Argentina que nosso déficit comercial com o Brasil seja reduzido", afirmou o
ministro de Relações Exteriores argentino, Héctor Timerman. "Entendemos que o movimento brasileiro de dificultar a entrada de nossos produtos cítricos, de uvas, uvas-passas, de camarões, e lagostinos não são barreiras, mas devem ser superados. Vamos superar as dificuldades com a carne suína brasileira", disse ele.

O Brasil se comprometeu a retirar as barreiras em 120 dias, se a Argentina fizer sua parte com os suínos. Nas contas de Timerman, se o governo brasileiro superar as barreiras apenas a remédios e camarões, os argentinos podem vender US$ 2 bilhões em produtos ao país, de imediato.

Com informações do Valor Econômico.

Por: Marília Pozzer
Fonte: Notícias Agrícolas

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